A busca por melhora no rendimento físico é ditada por adaptações metabólicas que o atleta “força” no decorrer do seu período de treinamento, bem como na manutenção da sua dieta e descanso.
Por isso, “comer quando está com fome” ou “beber quando está com sede” não são estratégias muito inteligentes para quem busca performance.
Este estudo que cito, saiu este ano e dá um exemplo básico a respeito do consumo de fluidos para hidratação.
Colocando 15 atletas em dois grupos. O primeiro (NPH), seguiu seu protocolo de hidratação habitual, o que rotineiramente faziam. O segundo (PHP), seguiu um protocolo com base nas perdas de fluidos e eletrólitos durante o treinamento.
O grupo que seguiu o protocolo prescrito melhorou anaerobic power, recuperação e os aspectos cognitivos.
O que eu quero dizer, é que deixar o consumo de determinados alimentos (vegetais) ou de hidratação como “à vontade” pode prejudicar as adaptações por limitar o rendimento e recuperação.
Deixar como “À vontade” pode significar não evoluir, afinal, seu organismo não quer ficar fortinho ou rápido, é seu consciente que quer.
Para ter noção, quando relacionado a àgua, a reposição deveria ser em torno de 1.5 litros para 2.2kg de suor perdidos durante o treinamento.
Não esqueça do sódio.
Abs, Lincoln Almeida
Ayotte and Corcoran. Journal of the International Society of Sports Nutrition (2018). Individualized hydration plans improve performance outcomes for collegiate athletes engaging in in-season training.
Bardis et al. American College of Sports Medicine (2017).Prescribed Drinking Leads to Better Cycling Performance than Ad Libitum Drinking.