Vive-se um período que as pessoas se preocupam demais com coisas que não merecem tanta atenção.
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Mais do que nunca, demonizando alimentos e pedindo para exclui-los da dieta sob premissas sem fundamentos.
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De fato, alguns alimentos possuem maior grau de inflamação quando comparados à outros, mas seus nutrientes ainda são essenciais. Por exemplo, Omega-6. Sabe-se que em alta quantidade é inflamatório mas essencial em quantidades menores.
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Agora que vem a parte engraçada. Pessoas que demonizam alimentos que dizem ser pro-inflamatórios (leite, glúten, açúcar…) são aquelas que consomem gordura saturada e omega-6 à vontade. Morde de um lado e assopra de outro?
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Quando na realidade, o maior problema é o baixo consumo de alimentos com função anti-inflamatória, como vegetais, frutas, gorduras “boas”. É legal essa lista retirada e traduzida do site da Health.Harvard.com; Mas o que essa lista quer dizer basicamente é:
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Se você não come esses alimentos anti-inflamatórios, você já está propício a ser um zé inflamado. Agora, se você come todos os dias e mais de uma vez: fast-food, refrigerante, margarina, carne processada… aí você realmente tem um problema, né?
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Afirmar que seu corpo vai inflamar por comer uma colher de açúcar é subestimar demais.
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Consumir mais desses alimentos não é puramente uma questão de tornar o ambiente (seu corpo) menos inflamado. A questão é, se você come vegetais, frutas e gorduras boas, você diminui o consumo de bacon, açúcar e batata frita.
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Tem aquele que se diz paleo mas só come bacon, ovo e batata doce. Amigo, você está seguindo a dieta de um ancestral que está preso em uma ilha e só tem essas opções.
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A questão é até mais do que equilíbrio. É ser esperto. Pensa, essas comidas ditas como anti-inflamatórias não são as mesmas que todo nutricionista e médico (ambos bons e éticos), recomendam? Entenda como alimento saudável.
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Qualidade importa, tanto quanto quantidade.
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Abs, Lincoln Almeida.