O relação do consumo frequente de álcool e ganho de gordura corporal é justificado por o etanol não ser um nutriente e ao mesmo tempo ser extremamente calórico.
Para quem gosta de tomar aquela cerveja ou vinho de maneira mais controlada e ainda se preocupa em manter a boa forma, esse post faz todo sentido. É importante ressaltar que mesmo sendo extremamente calórico (7 kcal / grama), você não ganha peso com o consumo álcool de forma isolada, pois são calorias vazias.
O corpo humano não armazena álcool como acontece com os macronutrientes (proteína, carboidrato e gordura), e quando entra fígado, o organismo passa a trabalhar com foco para expulsa-lo e, com isso, a oxidação das gorduras acaba sendo reduzida.
Ou seja, seu treino extremamente puxado que, em tese, queimaria calorias por horas, acaba sendo prejudicado e suas gorduras são estocadas. Esse processo se agrava quando há o consumo de altas quantidades de gordura em conjunto com o álcool.
No estudo conduzido por Sheimett, o etanol reduziu a oxidação de gordura corporal total em 79% e a oxidação de proteínas em 39%, e quase completamente aboliu o aumento de 249% na oxidação de carboidratos observado nos controles após a infusão de glicose.
Isso quer dizer que o etanol é o combustível preferido, impedindo que a gordura, e em menor grau, carboidratos e proteína, sejam oxidadas. Também foi constatado episódio de resistência à insulina aguda.
Sendo assim, o problema da cervejinha no final de semana é agravado pelos acompanhamentos, que na sua maioria são frituras ou carnes gordurosas e queijos, no caso dos vinhos.
A dica é simples. Chegou sexta-feira, diminua o consumo de alimentos gordurosos e opte por proteínas e carboidratos. Isso para questões estéticas, porque performance, independente dos macronutrientes que consumir, o em excesso vai afetar seu rendimento.
Abs, Lincoln Almeida
Ethanol causes acute inhibittion of carbohydrate, fat, and protein oxidation and insulin resistence (Sheimett et al )